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quinta-feira, 5 de maio de 2016

STF afasta Eduardo Cunha do mandato na Câmara Federal


Cunha vai recorrer de decisão 
A assessoria do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o deputado decidiu recorrer da decisão que suspendeu seu mandato e, consequentemente, o afastou da Presidência da Casa. A assessoria informou ainda que Cunha está  "tranquilo" e passará esta quinta-feira (5) na residência oficial, recebendo aliados e advogados.
Segundo a assessoria,ele não deve se manifestar publicamente até que termine a sessão do STF, marcada para 14h desta quinta, em que os ministros devem discutir o afastamento de Cunha.
As primeiras pessoas que foram até a casa de Cunha para se reunir com ele nesta manhã foram os advogados, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), um dos principais aliados do presidente afastado, e o deputado Benjamin Maranhão (SD-PB). Em seguida, chegou o primeiro vice-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP).
Diversos jornalistas foram para frente da residência oficial do Presidência da Câmara, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Alguns manifestantes, contrários a Cunha, também se dirigiram para o local. A Polícia Militar enviou policiais para reforçar a segurança na área.
Afastamento de Cunha 
O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato suspenso na manhã de hoje (5) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, está reunido com seus advogados e com deputados na residência oficial da presidência da Câmara e disse que vai apresentar recurso da decisão. Cunha está com o deputado Paulinho da Força (SD-SP) e Benjamin Maranhão (SD-PB). Eduardo Cunha será substituído por outro investigado na Lava Jato, o deputado Waldir Maranhão (PP-MA).
De acordo com sua assessoria, Cunha permanecerá na residência oficial até o julgamento de outra ação no STF, marcado para a tarde de hoje, quando os ministros julgam ação aberta pelo partido Rede, que também pediu à Corte o afastamento de Cunha da presidência da Câmara com base no argumento de que ele não poderia estar na linha de sucessão presidencial, uma vez que é réu na Justiça.
Cunha foi notificado por volta das 7:30 da manhã da decisão do ministro Teori Zavascki, que deferiu uma liminar determinando a suspensão do mandato de Cunha em atendimento a um outro pedido de afastamento do parlamentar, que havia sido feito em dezembro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Janot argumentou em seu pedido que Cunha se valia do cargo de presidente da Câmara para constranger deputados e atrapalhar o processo de cassação de seu mandato, em tramitação no Conselho de Ética da Casa.
A segurança foi reforçada em frente à residência oficial de Cunha, onde se aglomera uma grande quantidade de jornalistas e começam a chegar manifestantes contrários à Cunha.

Fonte: Agência Brasil e G1

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