Com a proximidade do carnaval 2016 (6 a 9 de fevereiro) é oportuno lembrar a transformação que a maior festa popular do Brasil sofreu em Parnaíba, quando à frente da então secretaria da cultura esteve o jornalista Arlindo Leão (O Piaguí Culturalista).
Antes, uma escola de samba recebia uma premiação de 10 mil reais (primeiro lugar), 8 mil reais (segundo lugar) e 6 mil reais (terceiro lugar). Arlindo Leão deixou na época a maior premiação do Nordeste: 1° lugar, 50 mil reais; 2° lugar, 40 mil reais; e 3° lugar, 30 mil reais.
Ao deixar a pasta, na administração seguinte, os carnavalescos foram obrigados a pagar tributos calculados em cima das premiações recebidas, diminuindo consideravelmente os valores.
Parnaíba possuía um carnaval completo: além dos desfiles de blocos de sujos e escolas, contava ainda com Zé Pereira e concursos carnavalescos nas mais variadas categorias, Rei Momo, Rainha, Miss Gay, Melhor Idade, Infantil, melhores fantasias, escola de samba; e suportes outros que tornavam a festa de momo organizada na cidade a mais festejada e animada do Piauí, com trio elétrico, bandas baianas, arrastões, enfim, todos com premiações recordes e livres de impostos.
Na gestão de Arlindo, o SESC foi um dos mais fortes parceiros e seus espaços eram aproveitados por toda a sociedade parnaibana e turistas.
Curiosidade
Em 2008, quando Arlindo Leão era secretário da cultura, sentindo o peso da transformação do carnaval parnaibano, a escola de samba Ziriguidum (várias vezes campeã do carnaval de Teresina), resolveu levar a brisa de Parnaíba para o carnaval da capital.
A letra do samba foi “Parnaíba, Piauí, o Eldorado é aqui!”. Para a escola, tudo começou com Posseidon, deus do mar, deus grego que supostamente criou o delta das américas.
Arlindo Leão trouxe a Ziriguidum uma semana antes do carnaval de 2008 para se apresentar aos parnaibanos, o que aconteceu na praça de eventos “Mandu Ladino”, com a presença de cerca de 5 mil pessoas.
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