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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Quando havia o Paysandu Esporte Clube

Renneé Fontenele | 18/01/2016 |
Crônica
Paysandu Esporte Clube, Vice-Campeão Piauiense de 1992 - Arquivo de
Renneé Fontenele
Muitos torcedores, que hoje vão aos ‘estádios’ de Parnaíba, não puderam contemplar o clássico Papay. Realmente, o clássico local movimentava a cidade durante a semana que antecedia o confronto. Em todos os lugares, ouviam-se rumores acerca do embate.

Na década de 90, quando o Brasinha ainda estava em atividade (encerrando, posteriormente, em 2000), havia em Parnaíba, entretanto, uma rivalidade tranquila, não ultrapassando os confrontos em campo entre as duas equipes profissionais da cidade. Mesmo havendo as confabulações naturais entre as duas torcidas, não existia, graças a Deus, uma rivalidade excessiva como há em algumas regiões do Nordeste – algo mais acirrado, mais intenso e, portanto, mais perigoso.

Essa característica peculiar do torcedor parnaibano de modo geral ‘deu’ ao Brasinha a condição de contar com o apoio de toda a torcida em 1992, ano cujo rival azulino não participou do campeonato piauiense. Tanto na final do turno quanto na grande final em Piripiri, a equipe colorada de Parnaíba fora bastante ‘empurrada’ pelo torcedor do litoral.

Na Terra dos Vagalumes, contudo, na grande final do estadual em 1992, a torcida do litoral não retornou de Piripiri com boas lembranças. O atacante Didi, em belo cruzamento na linha de fundo pela direita, encontrou o atacante Batistinha na área e, antes da intervenção do goleiro Hermes, em belo cabeceio, marca o gol da vitória e do título do IV de Julho.

Camisa do Paysandu à venda no site Mercado Livre.
Àquela altura, um vice-campeonato não era de bom tamanho, mas, ao final (como a maioria da torcida era torcedor do Parnahyba), não houve muito lamento ou crítica. Foi o maior feito do Brasinha em sua história, o Alvirrubro do bairro São José.

Numa matéria publicada em 2011, na página Futebol Piauiense, tratando do clássico Papay (Parnahyba e Paysandu), um dos atletas da época, Marcio Aurélio, falou sobre a oportunidade de haver jogado no clube e com o elenco da época.


“Tive a oportunidade de fazer parte deste time que foi vice-campeão do Piauí em 1992 e fico satisfeito em ter jogado não somente com o Iarley, mas com Bilé, Maradona do Ceará, meu irmão de coração Kadu e Fernandinho Baiano”, destacou Marcio. 

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