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segunda-feira, 18 de abril de 2016

"Insatisfeito com divisão de patrocínio, Parnahyba reclama: "O interior existe

Presidente Batista Filho alega mudança do acordo inicial firmado com FFP e propõe mudança: "Ou melhora a redistribuição ou aumenta e cria uma cota para o interior"

Por Teresina
Batista Filho (Foto: Ramiro Pena/GloboEsporte.com)Presidente do Parnahyba, Batista Filho reclama de divisão de patrocínio do Governo (Foto: Ramiro Pena/GloboEsporte.com)
A divisão em cotas do patrocínio oferecido pelo Governo do Piauí aos clubes de futebol gerou repercussão negativa no litoral. Em especial vindas do Parnahyba, que não foi beneficiado diretamente com parte dos R$ 3 milhões anunciados na semana passada. Insatisfeito com o modo de divisão das cotas, o presidente do Tubarão, Batista Filho, fez questão de tornar pública a desaprovação aos valores estipulados pela Federação de Futebol do Piauí. Uma reunião agendada para terça entre diretoria azulina e Cesarino Oliveira, presidente da FFP, deve abrir oficialmente as discussões sobre o caso. 
- Eu marquei uma audiência com o Cesarino para esclarecer essa situação. Ficou definido previamente que quem disputasse Série C e Série D iria ter uma quantia maior. Mas campeonato estadual não é dividido por região. O Governo errou e errou feio. O interior existe. Se fosse a Prefeitura de Teresina eu não falava nada. Mas é o Governo. Governo é para todos – bravejou aos microfones da Rádio Cidade de Parnaíba.
É injusto demais. Como é que você quer um campeonato competitivo dando quantias diferentes para os clubes. É um absurdo essa situação com os times do interior. 
Batista Filho, presidente do Parnahyba
De acordo com Batista Filho, a assembleia dos clubes que acertou a divisão do patrocínio tinha acordado que o River-PI receberia R$ 100 mil por disputar a Série C do Campeonato Brasileiro e outros R$ 50 mil ao representante do estado na 4ª Divisão - ambos valores mensais a partir do início dos respectivos torneios. Por outro lado, a divisão beneficiou diretamente os clubes da capital: Galo ficou com R$ 150 mil, Flamengo-PI com R$ 50 mil, Enxuga Rato com R$ 30 mil e Tiradentes-PI com R$ 20 mil.
- É injusto demais. Como é que você quer um campeonato competitivo dando quantias diferentes para os clubes. O Parnahyba passa por dificuldades financeiras, assim como todos os outros clubes. É um absurdo essa situação com os times do interior. Cesarino conversou comigo. Não temos dois campeonatos (capital e interior). Estou indo amanhã para conversar com ele. Conversei com Vicente Sobrinho e expliquei, mas quero uma audiência com ele. Entendi que o River-PI deve receber a maior quantia, mas não está certo o que se fez. O acordo prévio não era esse. Nós vamos brigar por isso. E vamos chegar até o governador se for preciso – completou o dirigente.
O presidente do Parnahyba adiantou que pretende, também, concentrar apoio de outras agremiações para a reivindicação.
Coletiva FFP, Cesarino Oliveira, Elizeu Aguiar (Foto: Abdias Bideh/GloboEsporte.com)FFP defende que clubes são beneficiados indiretamente por não terem custos de arbitragem (Foto: Abdias Bideh)
- Já conversei com Caiçara, Picos, só não Cori-Sabbá. O Parnahyba briga por título todo ano. Não podemos ficar calados e ficar fora. Ou melhora a redistribuição ou aumenta e cria uma cota para o interior.
O benefício financeiro de R$ 3 milhões que serão pagos pela iniciativa pública deve ser dividido em 10 parcelas. O Enxuga Rato recebeu a primeira delas e quitou a folha salarial de fevereiro. Em contrapartida, os clubes beneficiados terão que manter ativas as categorias de base e estampar marcas do governo na camisa do time e em materiais de publicidade.
A soma dos valores dá uma diferença de R$ 50 mil que deverá bancar gastos com arbitragem e demais despesas, como defendido pela FFP.
- Os custos com arbitragem do Campeonato Piauiense no interior e capital são arcados pela entidade. Tudo isso ficou acertado no ano passado. Com arbitragem, a entidade pagará R$ 113 mil de despesas no Campeonato Piauiense. Os clubes do interior não são cobrados por isso. Se todos os times do interior trabalharem direito e se o governo achar que está tendo um retorno nas escolinhas e na base, quem sabe possam ser contemplados no futuro - explicou Cesarino Oliveira.   
FONTE:GLOBOESPORTE.COM/PI

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