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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Wellington Dias vai pedir a ilegalidade da greve da Educação

"O Piauí foi o único estado que até agora sentou com a categoria para dialogar e negociar, não é justo que recebamos como resposta uma greve", afirmou.


Wellington Dias (Imagem: Lucas Dias/GP1)

O governador Wellington Dias se manifestou, na manhã desta quinta-feira (18), a respeito da greve na Educação. Professores e servidores rejeitaram a proposta do Governo e o movimento grevista continua.

“Já fui sindicalista e sei como é. Greve é um risco e não é razoável que se faça greve por fazer. Às vezes a pauta pode ser justa, mas nesse caso, estamos cumprindo todos os acordos e pagando o piso salarial”, explicou.

O chefe do executivo garantiu que o governo tomará todas as medidas possíveis para que os estudantes não saiam prejudicados. “O Piauí foi o único estado que até agora sentou com a categoria para dialogar e negociar, não é justo que recebamos como resposta uma greve, prejudicando os alunos que precisam estudar. Vamos solicitar a ilegalidade da greve e descontar os dias parados dos trabalhadores”, declarou.

A proposta apresentada pelo governo para os professores foi um reajuste parcelado em três vezes, sendo 4,5% para janeiro, 2,5% em agosto e 4,36% em novembro. 

Outro lado

Professora Odeni Silva, presidente do Sinte (Imagem: José Maria Barros/GP1)

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), professora Odeni Silva, afirmou que a atitude do governador era esperada pela categoria. “Nós já esperávamos, por que normalmente a postura do governo é adotar esse tipo de medida, em vez de negociar até o último momento, prefere tentar frear o movimento, mas sabemos que nossa greve é justa, é legal, foi comunicada dentro do prazo. Isso não afeta nosso movimento, se for decretado, vamos recorrer e continuar em greve, porque nós queremos o cumprimento de uma lei federal”, disse.

Fonte: GP1 / Edição: Tribuna de Parnaíba

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