A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) lembrou que na passagem do 1º de dezembro, data internacionalmente dedicada à luta contra a AIDS, é fundamental a reflexão sobre o que ainda deve ser feito para combater – e vencer – esse mal.
Neste ano de 2015, o Brasil completa 30 anos de engajamento no combate à epidemia de AIDS e do vírus HIV. Desde 1985, o Ministério da Saúde se encarrega de coordenar uma resposta nacional ao crescimento do número de casos de brasileiros infectados, com bons resultados em algumas frentes, mas, infelizmente, com graves deficiências em outras.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico HIV-AIDS de 2014, divulgado pelo Ministério da Saúde, quase 40 mil novos casos de AIDS são registrados a cada ano no País. Segundo dados, o Brasil está andando na contramão de vários outros países, inclusive de alguns vizinhos latino-americanos, que registram quedas dos registros de novos casos de infecção com HIV.
Por meio do Sistema Único de Saúde, o paciente tem acesso gratuito a atendimento profissional e aos remédios. Entretanto, o País ainda trabalha numa importante meta a cumprir, que é a conscientização sobre os benefícios e a importância da adesão das pessoas que vivem com HIV e AIDS ao tratamento específico.
Iracema reforçou que persiste ainda uma grande defasagem entre o número estimado de prevalência do HIV e o número efetivo de notificações junto à rede de saúde. Sem saber que está com o vírus, o indivíduo fica distante do devido tratamento e pode contaminar outras pessoas. Por isso, são de suma importância as campanhas lançadas pelo Ministério da Saúde no sentido de incentivar os cidadãos a fazer o teste de detecção do HIV e de aderir, quando for o caso, à terapia antirretroviral.
A deputada disse também ser necessário reafirmar que o combate à AIDS exige compromisso integral das populações e dos governos com os direitos humanos. Os grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade não podem, em hipótese alguma, ser alvo de discriminação
“Ao celebrar mais um Dia Mundial de Luta contra a AIDS, é essencial que nos mantenhamos engajados na construção de uma resposta eficaz à epidemia, a fim de reposicionar o Brasil entre as nações que registram queda no número de casos e com políticas eficientes de prevenção, orientação e tratamento”, defendeu.
Para finalizar, Iracema frisou que esse trabalho exige mais atenção aos jovens e às populações-chave, sem manifestar preconceito e sem fazer pré-julgamentos.
“A batalha contra a AIDS será vencida com informação e com o acolhimento justo e solidário dos que vivem com HIV, para que todos sejam plenamente integrados à sociedade e tratados com dignidade. Tenho fé de que obteremos essa vitória”, concluiu a deputada piauiense.
Assessoria de Imprensa
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