quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
O presidente da Câmara
dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira (2) que
dará continuidade ao pedido de impeachment feito pelo jurista Hélio
Bicudo.
Esse é o segundo pedido
elaborado por Bicudo. O primeiro havia sido rejeitado por Cunha por não
haver base jurídica, o jurista se reuniu com advogados e escreveu um
novo pedido que agora foi aceito.
assessoria legislativa da Câmara contem 22 páginas e será publicado hoje.
— Trata-se da
argumentação de 2014 porém a de 2014 foi por mim refutada porém a
argumentação para o ano de 2015 ele traz indição de decretos sem números
no montante de R$ 12,5 bilhões que foram editados em descumprimento à
lei orçamentária afrontando a lei 1079 no seu artigo 10º parágrafo 4º e
sexto consequentemente mesmo a votação do PLN 5, mesmo ele aprovado e
sancionado não supre a irregularidade de ter sido editada norma em
afronta a lei orçamentária.
O presidente da Câmara
disse que a decisão foi tomada unicamente com base no parecer técnico e
que a decisão se trata exclusivamente de aceitar o pedido. O debate do
mérito será feito pela comissão especial que será criada para analisar o
caso.
Cunha disse que o
processo vai seguir o percurso normal com amplo direito à defesa e que o
anúncio não causa nenhuma “felicidade”.
— Eu não o faço por
nenhuma motivação de natureza política. Eu refutei e rejeitei todos [os
pedidos de impeachment] e o rejeitaria se estivesse em descumprimento da
lei.
Cunha citou o projeto de
lei que está sendo analisado pelo Congresso Nacional que altera a meta
fiscal do governo em 2015. Ele afirmou que tem consciência do seu ato e
que todos os pareceres a que teve acesso não conseguiram descontruir a
tese do pedido de impeachment.
— Eu sei que esse é um gesto delicado no momento em que o País atravessa uma situação difícil, que a economia passa por uma crise, o governo passa por muitas crises, crises de natureza política, de natureza econômica tendo que hoje votar um projeto para alterar a meta do superávit, transformando uma diferença de R$ 119 bilhões.
— Eu sei que esse é um gesto delicado no momento em que o País atravessa uma situação difícil, que a economia passa por uma crise, o governo passa por muitas crises, crises de natureza política, de natureza econômica tendo que hoje votar um projeto para alterar a meta do superávit, transformando uma diferença de R$ 119 bilhões.
Fonte: R7
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